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Francis Fukuyama
 - Identidades -
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Polémico, incisivo, genial e extremamente claro, as palavras que na minha opinião melhor definem este escritor e cientista político da atualidade. A leitura do livro pressupõe algum conhecimento geral prévio de parte dos pensamentos de Lutero, Rousseau, Kant, Hegel, Stuart Mill bem como da cultura cristã. Isto porque são pontos de partida revisitados pelo escritor para analisar a situação da individualidade de cada ser humano, a forma como as sociedades lidam (ou não) com essas individualidades e quais as repercussões disso na situação mundial global atual. É a partir de um certo “esquecimento” ou “desprezo” pela individualidade em detrimento da cultura da defesa de interesses comuns a grupos mais alargados onde muitas vezes a individualidade de cada um se perde, que Fukyama explica situações como a decadência dos partidos e organizações de esquerda e a sua perda clara de seguidores e apoiantes, mesmo em épocas de nítida regressão de condições de vida para as classes baixas e médias, como acontece atualmente. Assim se explica, segundo o autor, o aparecimento e ascensão dos populismos nos dias de hoje.

Francis Fukuyama é investigador-principal Olivier Nomellini no Freeman Spogli Institute for International Studies. Antes, ensinou na Paul H. Nitze School of Advanced Studies da Universidade de John Hopkins e na George Mason University School of Public Policy. Fukuyama foi investigador na RAND Corporation. Entre outros, é autor dos livros O Fim da História, Origens da Ordem Política e Ordem Política, Decadência Política.

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